A candidata da Coligação Unidos por Ponta Delgada (PS, BE, PAN e LIVRE), Isabel Almeida Rodrigues, defendeu esta terça-feira, nos Ginetes, que “segurança não pode ser um luxo, tem de ser um direito” e garantiu que irá implementar um plano integrado para tornar as freguesias mais seguras, iluminadas e próximas da Câmara Municipal.

“Segurança é mais do que policiamento. É poder circular na rua com tranquilidade, é sentir que a nossa casa está protegida, é viver num espaço público cuidado, iluminado e frequentado. Infelizmente, muitos residentes dos Ginetes não se sentem seguros”, afirmou a candidata, apontando problemas como “ruas mal iluminadas, zonas esquecidas na manutenção e limpeza, ausência de patrulhamento regular e, pior ainda, a falta de respostas da autarquia”.

Isabel Almeida Rodrigues criticou ainda as opções da atual governação. “Durante décadas, a Câmara preferiu investir em festas na cidade em vez de investir em qualidade de vida nas freguesias. Comigo, isso vai mudar”, garantiu.

Entre as medidas propostas, a candidata destacou a criação de um Plano de Iluminação Pública em articulação com as Juntas de Freguesia, o reforço da colaboração com as forças de segurança e o investimento na requalificação dos espaços públicos, tornando-os mais seguros, acessíveis e acolhedores.

Além da segurança, Isabel Almeida Rodrigues sublinhou que a proximidade será uma marca da sua presidência. “Durante estes 30 anos, o PSD construiu uma Câmara distante, fechada em si própria, centralizadora. Quem vive nos Ginetes tem de se deslocar à cidade para tratar de tudo. E muitas vezes, quando chega lá, é empurrado de balcão em balcão. Isto não é governar com as pessoas. Isto é empurrar as pessoas para fora da política”, apontou.

Nesse sentido, comprometeu-se a criar balcões municipais descentralizados nas freguesias, em articulação com as Juntas, a aproximar os serviços da população e a descentralizar a agenda da Câmara, com reuniões, ações e eventos em todas as freguesias.

“Comigo na presidência da Câmara, ninguém ficará isolado pelo sítio onde mora. Queremos uma Câmara de portas abertas, próxima e que responda a todos os cidadãos, vivam eles na cidade ou nas freguesias mais distantes”, concluiu Isabel Almeida Rodrigues.